quarta-feira, 13 de julho de 2011

Aquele sem nome

Aquele sem nome

Sou aquele sem nome
Aquele sem propósito
Aquele cuja aparência é desconhecida
Há não ser em frente a um espelho
E se quiser saber porque existo
Pergunte ao vento
Já disse pra ele parar de insistir...
Saia de meus pulmões
E me deixe dormir em paz
...
...
...
Nunca desista!
Nunca desacredite!
Quem foi o infeliz que inventou isso?
Todo mundo sabe que ao nascermos já nascemos desacreditados
E que ao dar os primeiros passos já começamos a desistir...
Não...
Não venha até aqui...
Preciso ficar sozinho para pensar
...
...
...
Muito tempo
Tempo que acho desnecessário
Pouco tempo
Aquele que faço uso necessário
Ou pelo menos era isso que eu achava
Até então...
Não achei que meus olhos doeriam tanto ao olhar para o sol
Afinal aonde se encontra seu lado escuro?
...
...
...
TOC TOC
Ola ladrão de fôlego veio me visitar
“NÃO... APENAS VIM TE ILUDIR”
...
...
...
Momento depressivo
Ao achar que poderia ser alguém
Mais sou apreensivo...
Comigo mesmo
Ou com aquilo que está me olhando
Ou estava nesse espelho agora quebrado...
Fúria calculada
Numa época aonde não haviam números
Apenas o infinito vazio
...
...
...
Não é que eu esteja triste
Apenas não estou feliz
Afinal estou distante
Ou será que você está se distanciando?
Vamos me mate aos poucos
Assim não me iludirei mais ao ouvir...
TOC... TOC

(Para aqueles que estão passando por momentos em que se sente que o ar que respira é apenas uma forma de ilusão pois é preciso mais que isso para que possamos nos considerar VIVOS...)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Um fracasso

Um fracasso

Contos os nós dessa corda
Da mesma forma que conto os dias nesse calendário sem números
Não sou único, não sou o ultimo
Sou apenas um rabisco
Tentei conquistar o mundo
Mas veja minha situação
Não creio que eu tenha conseguido
Sou um fracasso
Uma estrela apagada no meio de varias constelações
Fiz sacrifícios
Até cheguei a atear fogo em meu próprio corpo
Mas não fui capaz de renascer
Permaneci nas cinzas
Tão manchadas quanto essas “fotografias”
“Provas” de meu fracasso
Mas no final das contas
Acabo tendo pena de mim mesmo
Fui medroso
Não tive coragem de encarar a vida
Por isso agora me silencio
E deixo que essa corda me guie
Da mesma forma que os dias em branco que eu passei.

(Texto antigo mais reflete muito do que estou passando agora...
Onde estão nossas fotos?
Onde está você (meu amor) ?
Onde estou?
Pera ... eu sei onde estou... vivendo os dias em branco... esperando que o tempo ou essa corda (tanto faz) me guiem para um lugar melhor.)